Profissionais da imprensa pedem condições dignas de trabalho e enfrentam precarização da categoria | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
No Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, entidades representativas da categoria aproveitam a data para reforçar pautas históricas e urgentes. Além da valorização da profissão, os jornalistas cobram melhores salários, condições dignas de trabalho e o combate à precarização e à desinformação, que se agravaram nos últimos anos.
Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o setor perdeu cerca de 18% dos empregos formais entre 2013 e 2023. A presidente da Fenaj, Samira de Castro, destaca a necessidade de políticas públicas para garantir um jornalismo sustentável, com liberdade de imprensa e compromisso com a verdade.
Entre os principais pedidos da categoria estão:
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A situação dos jornalistas em Belém (PA), cidade-sede da COP-30, é um retrato das dificuldades enfrentadas pelos profissionais fora dos grandes centros. O piso salarial em Belém é de R$ 1.985, e em outros municípios gira em torno de R$ 1.800 — valores próximos ao salário mínimo nacional de R$ 1.500.
“Mesmo com circulação de verbas públicas em publicidade, os jornalistas não veem retorno”, afirma Vito Gemaque, presidente do Sinjor-PA, que busca um aumento de 10% nos salários e a fixação de um piso de dois salários mínimos. Uma rodada de negociação está marcada para 1º de maio, mas ainda sem resposta das empresas.
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